segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Seguindo a canção! Nosso CD.
Vale!
domingo, 30 de agosto de 2009
Capitães da areia
Nessa semana discutimos o "Capitães da areia", de Jorge Amado. O objetivo principal foi oferecer um olhar sobre os menores abandonados durante o período estadonovista. Como vimos, esse livro foi recolhido e incinerado em praça pública, e a grande discussão é justamente por que isso ocorreu. Claro, o discurso de Jorge Amado é apologético do credo comunista, e o livro constrói um discurso defendendo essa ideologia. O que pretendemos foi justamente identificar esse discurso, em oposição ao discurso dos jornais, de alguns setores da elite, da polícia e dos diretores do reformatório.
Quero saber o que vocês acharam!
Salve!
O Xangô de Baker Street
Bom, quero saber o que vocês acharam dessa leitura.
Vale!!!
Música na escola!
Minha ideia é o trabalho vocal, pois envolve um grupo, desperta a interação entre as pessoas, além de ser muito divertido cantar. Já vi trabalhos incríveis em diversas escolas, que demonstram que esses alunos que cantam em grupo têm mais autonomia e auto-crítica. Já há diversas escolas em Jundiaí que vêm fazendo esse trabalho. Quando vejo adolescentes fazendo um trabalho tão bom, tão firmeza, juro que fico muito feliz em perceber que a gente é capaz de, tão cedo, perceber coisas tão sutis. Vejam só alguns trabalhos de um grupo do Rio de Janeiro, que se chama São Vicente à Capella.
Nessa escola há diversos grupos, desde os menores até os maiores. Há um grupo power, que faz turnês por todo o país e pelo exterior, e levam o nome do colégio, e há lista de espera para fazer parte desse grupo, o que é muito especial. São pessoas da idade de vocês, e eu queria tentar fazer algo parecido em nossa escola. Esse trabalho pode ser muito divertido pois, além de formar um grupo coeso, podemos viajar, nos apresentar, e levar o nome da escola para diversos lugares! Canto em grupos vocais desde os 14 anos, e falo isso por experiência própria.
Pretendo levar um projeto sério para os diretores da escola, para fazer um negócio legal. Eu queria saber o que vocês acham, se é algo legal pra vocês, pra quem sabe termos uma coisa bacana na escola!
Comentem, para eu ter mais força e levar o projeto adiante!
Bjão a todos!
sábado, 29 de agosto de 2009
Matéria da prova
LINGUAGEM – 7ª SÉRIE
1. Vozes do verbo: Voz Ativa e Voz Passiva (Capítulo 19);
2. Vozes do verbo: Voz Reflexiva e Voz Recíproca (Capítulo 22);
3. A Estrutura de um jornal (Capítulo 24);
4. Anotações do Caderno.
LINGUAGEM – 8ª SÉRIE
1. Orações subordinadas substantivas (Capítulo 26);
2. Orações subordinadas adjetivas (Capítulo 29);
3. Literatura e ideias: Um texto de crítica social (Capítulo 31);
4. Anotações do Caderno.
domingo, 23 de agosto de 2009
Outras vozes sobre a anistia...
A justiça com 30 anos de atraso
Crianças: para entender um pouco mais sobre a lei da anistia.
Lei de Anistia completa 30 anos, divide opiniões e é questionada na Justiça
da Folha Online
Ainda polêmica, a Lei de Anistia completa hoje 30 anos. A medida é questionada judicialmente e alvo de opiniões divergentes que a classificam entre um marco definitivo para o fim da ditadura no Brasil e uma lei feita sob medida para proteger os torturadores.
O movimento que levou ao projeto e à sanção da Lei de Anistia começou logo após a instituição do regime militar, em 1964. No início, apenas intelectuais e lideranças políticas que tiveram seus direitos cassados faziam parte do movimento. Depois, a proposta ganhou a sociedade conforme aumentava a repressão por parte da ditadura.
No final da década de 70, sob forte pressão popular e já em processo de liberalização, o então presidente general João Baptista Figueiredo encaminhou o projeto de lei ao Congresso, que o aprovou. A lei foi sancionada no dia 28 de agosto de 1979.
No entanto, a lei tida por alguns setores como "ampla, geral e irrestrita" recebeu várias críticas dos movimentos sociais que lutavam pela redemocratização do país e hoje é considerada por pesquisadores como uma lei feita para atender aos interesses do regime militar.
Entre os pontos mais criticados da lei estão a exclusão de pessoas condenadas por crimes como terrorismo, assalto, sequestro e atentado pessoal e a não previsão de pagamento de indenizações às vítimas do regime.
Algumas dessas reivindicações foram atendidas em leis posteriores, como a 9.140, conhecida como Lei dos Desaparecidos, aprovada em dezembro de 1995, que determinou o fornecimento de atestados de óbitos a desaparecidos políticos.
A reparação econômica, no entanto, só foi garantida mais de 20 anos depois da Lei de Anistia, com a aprovação da Lei 10.559, em 2002.
Atualmente, a lei é questionada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no STF (Supremo Tribunal Federal). Trinta anos depois, o STF deverá decidir, ao analisar a ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), se a lei anistiou ou não responsáveis por crimes de tortura, sequestro e homicídio.Antecedentes
De acordo com o estudo feito pela pesquisadora Glenda Mezarobba para sua dissertação de mestrado na USP (Universidade de São Paulo), o regime autoritário, instalado em 1964, vivia no final da década de 70, após uma fase bastante repressora, um período de lenta abertura.
A autora cita a análise de vários autores, entre eles os sociólogos Fernando Henrique Cardoso e Florestan Fernandes, segundo os quais os verdadeiros objetivos da mudança era atingir a normalização institucional, ou seja, liberalizar o regime não para superar a ordem autoritária, mas sim para institucionalizá-la.
No entanto, quanto mais o processo de liberalização progredia, aumentava a força das manifestações populares que pediam a anistia e a volta da democracia.
Aos poucos, as denúncias de casos de abuso dos direitos humanos, abafadas no início do período ditatorial, foram tomando a sociedade. Denúncias de assassinatos, como o caso do jornalista Vladimir Herzog, reforçam a luta por respeito aos direitos humanos, democracia e anistia aos perseguidos políticos.
Segundo Glenda, o ano de 1977 foi marcado por manifestações estudantis em protesto contra prisões e tortura de presos políticos, que se transformaram também em manifestações pela anistia, como os "Dias Nacionais de Protesto e Luta pela Anistia" e "Comitês Primeiro de Maio pela Anistia".
Em 1978, com a fundação no Rio de Janeiro do CBA (Comitê Brasileiro pela Anistia), a discussão se ampliou. A participação de entidades como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) intensificou o debate. Greves de fome de presos políticos, noites de vigília e atos públicos foram realizadas em várias capitais do país.
O que você nunca pôde ver na tv
A demonização de Dilma
A demonização de Dilma (2)
Vale!!
sábado, 22 de agosto de 2009
Micky Vainilla 1
Resposta ao colega Diego
Apesar de discordar de você, o respeito, e mantenho comentários nesse sentido. Peço-lhe, apenas, por gentileza, que me respeite como professor, mesmo não sendo o professor que atende ao modelo que você acha bom.
Os lugares onde trabalho me aceitam como pessoa, como ser humano, e me dão liberdade para expressar minhas ideias. Isso para mim é democracia, e não me faz por isso um péssimo professor. Pelo contrário, creio que sou um ótimo professor (pergunte a meus alunos) exatamente por constantemente procurar mostrá-los como enxergar o mundo a partir do olhar do outro, e não se limitarem apenas ao seu mundo, onde qualquer um gostaria de viver (Dou aulas para um público extremamente elitizado). Espero que compreenda, e que possamos nos respeitar, independente das divergências.
Aliás, o que quis com esse artigo foi somente divulgar um evento na USP que acho relevante. Simplesmente acho que a ditadura ainda tem coisas que não foram reveladas, e pelas quais devemos nos interessar. Esse interesse, se não há nada a esconder, diz respeito tanto à esquerda quanto à direita...
Cordialmente
Marcus
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Fut na sexta
Galera, muito legal! Vcs são demais! Vamos continuar nossos jogos.
Abração a todos!
Achei interessante... O que vocês acham?
Veja lá!
Os insurretos do século 21: a I Insurreição Pirata
Quinta-feira, 19 Março 2009 in 1 | Tags: conhecimento livre, copyleft, pirataria, rede | by Carolina Gutierrez
“Se você tem uma maçã e eu tenho uma maçã e nós trocamos as maçãs, então você e eu ainda teremos uma maçã. Mas se você tem uma idéia e eu tenho uma idéia e nós trocamos essas idéias, então cada um de nós terá duas idéias” (Bernard Shaw).
Essa é a lógica do compartilhamento. Idéias não são bens materiais. E isso pauta a I Insurreição Pirata que acontecerá na ONG Ação Educativa nos próximos dias 28 e 29 de março. O evento é organizado por ativistas da cybercultura e pessoas defensoras do conhecimento livre, para a formação, também no Brasil, de uma agremiação política que combata o copyright – o Partido Pirata.
Explico. Uma insurreição “Pirata” contra os abusos da indústria copyright. E contra a criminalização do compartilhamento em rede. Se baixar, subir, compartilhar músicas, vídeos, textos, fotos, cachorros e papagaios é crime, então somos todos criminosos. No final das contas, somos todos piratas?
Sérgio Amadeu, ativista do software livre, é enfático: “Piratas são eles. Não estamos a procura do ouro!”
Para Amadeu, a metáfora pirataria é péssima para se referir a bens compartilhados. O termo pirata é ambíguo, nos remete à idéia de roubo. E diga-se de passagem, compartilhamento e roubo são coisas bem distintas e distantes. E é com o intuito, de pelear contra todo o obscurantismo provocado, que a I Insurreição debaterá temas, em formato de desconferências, relacionados à livre circulação de informações.
http://diplo.wordpress.com/2009/03/19/os-insurretos-do-seculo-21-a-i-insurreicao-pirata/
Um passo em direção ao respeito à diversidade!
Vejam.
E se preconceito virar crime?
Segunda-feira, 16 Março 2009 in 1 | Tags: impunidade, intolerância religiosa, religião afro, repressão | by Carolina Gutierrez
Ministério Público Federal pede a condenação de emissoras de TV que usam concessão pública para discriminar religiões afrobrasileiras
A intolerância religiosa e o desrespeito às tradições afrobrasileiras levaram o Ministério Público Federal (MPF) a impetrar uma ação civil pública, com pedido de liminar, para barrar a exibição dos programas que ofendam e desmoralizem a religião afro. A ação foi ajuizada no último dia 5 de março e aguarda apreciação do juíz. O descumprimento da decisão judicial pelas TVs poderá implicar multa diária de R$10 mil.
A procuradora Regional dos Direitos do Cidadão, Adriana da Silva Fernandes, autora da ação, informou que o pedido final de condenação feita pelo MPF será uma indenização por danos morais tanto aos seguidores de toda a diversidade de religiões afros quanto à sociedade brasileira. “O abuso praticado pelas emissoras contraria a dignidade da pessoa humana, bem como os próprios objetivos de construção de uma sociedade livre, justa, sem preconceitos de origem, raça, cor, sexo, idade e quaisquer formas de discriminação”. O valor estipulado é de R$ 13,6 milhões para a Record, e R$ 2,4 milhões para a Gazeta. Isso corresponde a somente 1% do faturamento das emissoras em questão. Segundo informações do MPF, a soma será revertida para o Fundo de Defesa dos Direitos Humanos.
A ação da procuradora é resposta à insistência das duas emissoras em ridicularizar as fés ligadas à cultura negra. Entre os programas veiculados por Record e Gazeta, em espaços vendidos à Igreja Universal do Reino de Deus, estão “O Desafio da Cruz” (Gazeta), “Ponto de Fé” e “Sessão de Descarrego” (Record). O monitoramento dos mesmos, feito pela Anatel a pedido do Ministério Público, apurou que diversas vezes foram utilizadas expressões como “maldição espiritual”, “uma obra espiritual do mal”, “as obras das trevas”, “magia”, “feitiçaria”, “obras do diabo”, “bruxaria” intercaladas ao uso da palavra “macumbaria”.
O Ministério Público Federal já lida com ações contra a intolerância religiosa por parte da Igreja Evangélica desde 2003. “Houve uma ação civil anterior com direito de resposta. Foi suspensa pelo TRS”, afirmou a procuradora. Já em 2008, o ministério das Comunicações a irrisória multa de R$1.012,32 para as duas emissoras. Não foi suficiente, nem em quantia quanto em aviso. Aliás, há dúvidas até sobre a efetivação do pagamento. “Oficiamos. Houve a possibilidade de recorrer e não houve resposta. Sabemos que foi aplicada, saiu no Diário Oficial , mas não sabemos se houve recursos”, diz a procuradora.
As emissoras costumam defender os programas que veiculam preconceitos escudando-se na liberdade de comunicação. Mas segundo Adriana, esta não é absoluta, devendo submeter-se a outros direitos inseridos na Constituição Federal, como o respeito à dignidade da pessoa humana e religiosa. Os ataques às religiões afro ainda entram em confronto com a Lei Geral de Telecomunicações. Segundo esta, as emissoras, como beneficiárias de uma concessão pública, têm responsabilidade total pela programação veiculada. “Entendemos o Brasil como um Estado laico, neutro. Não deve ser omisso. Deve-se garantir a liberdade religiosa”, ressalta Adriana.
Respeito.
Vale!
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Antifumo ou antisemitismo?
Eia!!!
Folha de São Paulo, terça-feira, 18 de agosto de 2009
JOÃO PEREIRA COUTINHO
Até tu, São Paulo?
Leio a legislação antifumo do Estado de São Paulo e reconheço sua natureza totalitária
A SÉRIE "Mad Men" ainda não estreou no Brasil. Lamento. Melhor é impossível. "Mad Men" é o retrato perfeito dos publicitários da Madison Avenue na Nova York sofisticada de 1960. Mas é mais do que isso. Um fresco sobre a grande transição americana: do aburguesamento dos "fifties" à contracultura dos "sixties". Do tédio à lixeira.
Um pormenor, porém, não deixa de causar espanto entre os filistinos: o fumo. Em "Mad Men", toda a gente fuma com uma naturalidade que nos parece herética. Dentro dos edifícios, fora dos edifícios. Mães, pais. Patrões. Empregados. E médicos, é claro, a começar por um ginecologista que segura o cigarro com uma mão e faz o exame com a outra. Equilibrismo puro.
Tanto fumo não deveria espantar. Pessoalmente, ainda recordo o tempo heroico em que o meu avô me levava ao cinema e fumava, em plena sala, do princípio ao fim.
E, historicamente, "Mad Men" está na viragem. Em 1950, Richard Doll publicava o primeiro grande ensaio científico sobre a relação direta entre fumo (ativo) e doença. Só em 1970 chegou o mito do "fumo passivo". Digo "mito" e digo bem. Ainda está para aparecer o primeiro estudo cientificamente rigoroso capaz de mostrar uma relação sustentada entre "fumo passivo" e câncer.
O que não significa que não existam estudos sobre essa hipótese. Christopher Booker, um especialista sobre as nossas histerias modernas, normalmente lembra dois. Os maiores e mais recentes. O primeiro foi realizado pela Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer, da Organização Mundial de Saúde. O segundo foi dirigido, durante 40 anos, por James Enstrom e Geoffrey Kabat para a Sociedade Americana de Câncer através da observação de 35 mil não fumantes que conviviam diariamente com fumantes. Resultados? Repito: um mito é um mito é um mito.
Mas a ideologia é a ideologia é a ideologia. De vez em quando, afirmo que alguns traços nazistas sobreviveram a 1945. Sou insultado. Não respondo. Basta olhar em volta para perceber que algumas das nossas rotinas médicas mais básicas teriam agradado ao tio Adolfo e à sua busca de perfeição terrena. Exemplos? Certas formas de eugenia "respeitável", praticadas por milhões de pessoas quando recebem uma má ecografia. Ou a demonização absoluta que o fumante moderno conhece nos Estados Unidos. Na Europa. E agora, hélas, em São Paulo.
Leio a legislação antifumo do Estado de São Paulo e reconheço a natureza totalitária dela, novamente dominada por uma ideia iníqua de perfeição física.
Tudo começa pela elevação da mentira a dogma: o dogma de que "fumo passivo" é um perigo fatal para terceiros. O dogma não é apenas fantasioso; é também perigoso, porque estabelece de imediato uma divisão moral entre os agentes da corrupção (os fumantes) e as vítimas inocentes (os abstêmios). É só substituir "fumante" por "judeu"; e "abstêmio" por "ariano" para regressar a 1933.
E regressar a 1933 é regressar a um mundo que desprezava a liberdade individual com especial ferocidade. A lei antifumo cumpre esse propósito. Proibir o fumo em lugares fechados, como bares ou restaurantes, é um ataque à propriedade privada e à liberdade de cada proprietário decidir que tipo de clientes deseja acolher no seu espaço. O mesmo raciocínio aplica-se aos clientes, impedidos de decidir livremente onde desejam ser acolhidos.
Mas o melhor da lei vem no policiamento. Imitando as piores práticas das sociedades fechadas, a lei promove a delação como forma de convivência social. Por telefone ou pela internet, cada cidadão é convidado a ser um vigilante do vizinho, denunciando comportamentos "desviantes". Isso não é regressar a 1933. É, no mínimo, um regresso à Rússia de 1917. Se juntarmos ao quadro uma verdadeira "polícia sanitária" que ataca à paisana, é possível concluir que o espírito KGB emigrou para o Brasil.
Finalmente, lembremos o essencial: os extremismos políticos só sobrevivem em sociedades cúmplices, ou pelo menos indiferentes aos extremistas. Será São Paulo esse tipo de sociedade?
Parece. A última pesquisa Datafolha é sinistra: a esmagadora maioria dos paulistas (88%) aprova a lei antifumo. Só 10% se opõem a ela. Só 2% lhe são indiferentes. Mais irônico é olhar para os fumantes: depois de anos e anos de propaganda e desumanização, eles olham-se no espelho, sentem o clássico nojo de si próprios e até concordam com a lei (77%). Razão tinha Karl Kraus quando afirmava, na Viena de inícios do século, que o antissemitismo era tão normal que até os judeus o praticavam. Péssimo presságio.
30 Anos de Anistia no Brasil
25/08/2009
14:00 - Sessão Solene de Abertura
e Mesa-Redonda: 30 anos de luta pela Anistia no Brasil: Testemunhos
Maria Auxiliadora de A. Arantes (ex-membro do Comitê Brasileiro de Anistia/SP)
Airton Soares (ex-deputado federal e advogado de presos políticos)
Rosalina Santa Cruz (Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos)
Ivan Seixas (Fórum dos Ex-Presos e Perseguidos Políticos)
Coordenação: Zilda Márcia Grícoli Iokoi (LEI/USP)
19:00 - Conferência: O direito internacional dos direitos humanos frente à impunidade das ditaduras na América Latina
Pedro Nikken (ex-presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA)
20:00 – Mesa-Redonda: A luta por verdade e justiça na América Latina
Nora Cortiñas (Mães da Praça de Maio – Linha Fundadora)
Mauro Tomasini (Serviço Paz e Justiça - Uruguai)
Gabriela Zuñiga (Agrupação de Familiares de Presos Desaparecidos - Chile)
Coordenação: Janaína Teles (LEI/USP)
26/08/2009
14:00 – Mesa-Redonda: Lugares da Memória
Gonzalo Conte (Memoria Abierta – Argentina)
Ralph Buchenhorst (Universidade Martin Luther - Alemanha)
Margarita Romero (vice-presidente de Villa Grimaldi - Chile)
Coordenação: Rossano Bastos (IPHAN)
19:00 – Mesa-Redonda: Acesso à Informação e os Arquivos Públicos
Marianne Birthler (diretora do Arquivo do Ministério para a Segurança do Estado – Alemanha)
Peter Kornbluh (Arquivo Nacional de Segurança - EUA)
Eugenia Fávero (Ministério Público Federal/SP)
Coordenação: Ana Maria Camargo (História/USP)
27/08/2009
14:00 – Mesa-Redonda: Memória e testemunho
Alejandra Oberti (Memoria Abierta - Argentina)
Pilar Calveiro (Benemérita Universidade Autônoma de Puebla - México)
Andréa Genest (Centro de Pesquisa de História Contemporânea - Alemanha)
Coordenação: Márcio Seligmann-Silva (IEL/UNICAMP)
19:00 – Mesa-Redonda: Acerto de contas com o passado: as Comissões de Verdade
Belisário dos Santos Jr. (advogado e ex-secretário de Justiça e Defesa da Cidadania de São Paulo)
Javier Ciurlizza (Centro Internacional para a Justiça de Transição - Américas)
Hugo van der Merwe (Centro para o Estudo da Violência e Reconciliação – África do Sul)
Alvaro Rico (Secretaria de Acompanhamento da Comissão para a Paz – Uruguai)
Coordenação: Paulo Sérgio Pinheiro (Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA/NEV-USP)
28/08/2009
14:00 – Mesa-Redonda: Anistia na América Latina e no Sistema Interamericano de Direitos Humanos
Hélio Bicudo (ex – membro da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA)
Carlos Alberto Rozanski (presidente do Tribunal Criminal Federal de La Plata - Argentina)
Flávia Piovesan (Direito - PUC/SP)
Beatriz Affonso (Centro pela Justiça e o Direito Internacional)
Coordenação: André de C. Ramos (Direito - USP)
19:00 – Mesa-Redonda: Anistia no Brasil: atualidade e perspectivas
Fábio Konder Comparato (Direito - USP)
Marlon Alberto Weichert (Ministério Público Federal/SP)
Marco Antonio R. Barbosa (presidente da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos - SEDH)
Paulo E. Arantes (Filosofia - USP)
Coordenação: Marcelo Ridenti (Sociologia/UNICAMP)
Organização:
Laboratório de Estudos sobre a Intolerância/FFLCH-USP
Goethe Institut São Paulo
Associação de Arquivistas de São Paulo
Projeto Temático Escritas da Violência/IEL-UNICAMP
Apoio:
Fundação FORD
Fundação Heinrich Böll
Faculdade de Direito – USP
Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de São Paulo
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
5o. Encontro de Música e Mídia - Estéticas do Som
Escola de Comunicações e Artes
Universidade de São Paulo
16, 17 e 18 de setembro de 2009
http://www.musimid.mus.br/5encontro
Mesas redondas – Palestras – Comunicações – Oficinas – Apresentações musicais
O 5º Encontro de Música e Mídia é uma iniciativa do Centro de Estudos em Música e Mídia – MusiMid. Visando ampliar os debates e estendê-los à comunidade interessada no tema, o grupo vem realizando anualmente os Encontros de Música e Mídia: As múltiplas vozes da cidade (2005); Verbalidades, musicalidades: temas, tramas e trânsitos (2006), As imagens da música (2007), O Brasil dos Gilbertos: Gilberto Freyre, João Gilberto, Gilberto Gil e Gilberto Mendes (2008), realizados no SESC-Santos e no auditório Lupe Cotrim, Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).
Em sua quinta edição, o Encontro tem como tema “E(st)éticas do som”, dividido em quatro subtemas: 1) Som, culturas e comunicação; 2) Som, tecnologias e eletroacústica; 3) Som, discursos e mídia; 4) Música e relações de poder. O local de realização será a ECA-USP, que oferecerá a infra-estrutura logística e institucional. A programação é voltada ao público universitário e interessados em geral, oferecendo certificados, mediante inscrição e frequência nas atividades.
Inscrições abertas para ouvintes, com vagas limitadas, e demais informações atualizadas na página do MusiMid - www.musimid.mus.br - e no hot-site www.musimid.mus.br/5encontro.
Quebrando um galho para o 9o. Ano...
Atividades (página 75)
1. Respostas possíveis.
a) O professor pediu a explicação do aluno sobre o incidente.
b) A explicação do aluno sobre o incidente interessou ao professor.
c) O professor necessita da explicação do aluno sobre o incidente.
d) Fazemos uma exigência: a explicação do aluno sobre o incidente.
e) Nossa expectativa é a explicação do aluno sobre o incidente.
f ) Todos sabiam da conveniência da explicação do aluno sobre o incidente.
2. Observar a estrutura sintática solicitada e a correspondência modo-temporal entre o verbo da oração principal e o da subordinada. Exemplo:
O professor pediu que o aluno explicasse o incidente.
O professor pede que o aluno explique o incidente.
Respostas possíveis.
a) O professor pediu que o aluno explicasse o incidente.
Oração subordinada substantiva objetiva direta.
b) Interessou ao professor que o aluno explicasse o incidente.
Oração subordinada substantiva subjetiva.
c) O professor necessita (de) que o aluno explique o incidente.
Oração subordinada substantiva objetiva indireta.
d) Fazemos uma exigência: que o aluno explique o incidente.
Oração subordinada substantiva apositiva.
e) Nossa expectativa é que o aluno explique o incidente.
Oração subordinada substantiva predicativa.
f ) Todos sabiam da conveniência de que o aluno explicasse o incidente.
Oração subordinada substantiva completiva nominal.
3. Respostas possíveis.
a) Como a energia elétrica tinha acabado, as luzes não se acenderam quando liguei interruptor.
b) Preparamos o jantar, que está uma delícia, para que você ficasse satisfeita conosco.
c) O jogador esforçou-se tanto que desmaiou quando o jogo terminava.
4. Respostas possíveis.
a) O grande desgosto dos pais é que os filhos se dêem mal.
b) O problema do trânsito é que os motoristas não obedecem às normas.
c) O resultado da Comissão Parlamentar de Inquérito foi que tudo acabou em pizza.
d) Nossa vantagem em relação ao time adversário era que tínhamos mais treino.
5. a) O sucesso da missão depende do empenho dos astronautas.
b) A velha senhora não necessita mais da proteção dos filhos.
c) Ninguém da família discorda do fechamento urgente da conta bancária.
d) O diretor não se opõe à organização de um grêmio estudantil pelos alunos.
6. a) Intrigava a mãe que o garoto insistisse em chorar continuadamente.
b) A insistência do garoto em chorar continuadamente intrigava a mãe.
c) A insistência do garoto no choro contínuo intrigava a mãe.
d) Intrigava a mãe o garoto insistir em chorar continuadamente.
7. a) Preocupava a mãe o filho teimar em ignorar os acontecimentos.
b) Preocupava a mãe que o filho teimasse na ignorância dos acontecimentos.
c) A ignorância teimosa do filho em relação aos acontecimentos preocupava a mãe.
d) Preocupava a mãe a teimosia do filho em ignorar os acontecimentos.
e) A teimosia do filho em ignorar os acontecimentos preocupava a mãe.
f ) Era preocupante para a mãe que o filho teimasse em ignorar os acontecimentos.
8. Resposta possível.
– Sinto que estou ficando velho, Zilda. Velho e fraco. Não vou durar muito.
– Não pensa que você vai morrer, Jorge. Pensa que a vida tem coisas boas.
– Estou preocupado com estas dores no estômago. Para mim isto é câncer. O médico diz que não, ele está me enganando. Para mim é câncer, Zilda.
– Não pensa nisto, Jorge. Pensa nos momentos felizes vividos por nós.
– É câncer, Zilda. Já vi muita gente que morreu dessa doença. É uma morte horrível, Zilda, pois a gente vai se consumindo aos poucos.
– Não pensa nisto, Jorge. Pensa que tens um trabalho. Pensa que tens colegas, um chefe que gosta tanto de ti.
– A verdade é que primeiro a gente emagrece. Já estou emagrecendo. Não se esqueça de que perdi cinco quilos neste ano. Aliás, como passou ligeiro este ano. Como passam ligeiro os anos. Como passam ligeiro os dias, as horas. Quando a gente vê, já anoiteceu. Quando a gente vê, terminou o mês. Quando a gente vê, acabou a vida.
9. Respostas possíveis.
a) Pedimos ao homem a devolução das chaves do apartamento, desocupado após quitar o aluguel.
b) Ao fim da aula, o professor recolheu os textos redigidos pelos alunos e aconselhou a revisão dos elaborados anteriormente.
c) O governo quer proibir peças publicitárias de automóveis que estimulem a direção em alta velocidade.
d) Os operários grevistas exigem o pagamento dos dias parados e a suspensão das demissões até o julgamento da greve.
e) Um grande número de pais confessou total ignorância sobre a preferência dos filhos
em relação ao assunto escolhido para o debate, cuja finalidade era a diminuição dos problemas familiares.
Em casa (página 80)
1. Respostas possíveis.
a) É sabido que Moacyr Scliar escreve belas crônicas na Folha de S.Paulo.
b) Um amigo me contou que Moacyr Scliar escreve belas crônicas na Folha de S.Paulo.
c) Desconfio de que Moacyr Scliar escreva belas crônicas na Folha de S.Paulo.
2. Respostas possíveis.
a) Tenho certeza de que Moacyr Scliar escreve belas crônicas na Folha de S.Paulo.
b) A verdade é que Moacyr Scliar escreve belas crônicas na Folha de S.Paulo.
c) Queríamos divulgar isto para a classe: que Moacyr Scliar escreve belas crônicas na Folha de S.Paulo.
3. a) Oração subordinada substantiva objetiva direta.
b) Oração subordinada substantiva predicativa.
c) Oração subordinada substantiva completiva nominal.
d) Oração subordinada substantiva objetiva indireta.
4. Resposta possível.
Confesso que tenho medo de morrer, Zilda. Me envergonho disso, afinal, já vivi tanto, mas a verdade é que tenho medo de morrer. Tenho a certeza de que a morte é o fim, Zilda. Para mim é o fim. O problema é que não acredito na vida após o túmulo. Acho que na tumba acaba tudo. Só sei de uma coisa: que a carne se desprende dos ossos, os cabelos caem, fica a caveira à mostra. É certo que isto é a morte, Zilda. Isso é que é a morte.
domingo, 16 de agosto de 2009
16/08/2009 - 22h09 Record vincula Globo à ditadura e exibe entrevista exclusiva com Edir Macedo Do UOL Notícias Em São Paulo - Isso está ótimo!!!! :)
Record vincula Globo à ditadura e exibe entrevista exclusiva com Edir Macedo
Do UOL Notícias
Em São Paulo
Atualizada às 22h44
Em programa de quase uma hora exibido na noite deste domingo, a Rede Record aumentou o tons das críticas contra a Rede Globo, vinculando a emissora da família Marinho à ditadura militar no país.
Leia mais
* Site da Rede Record é atacado por piratas
* TV Record e TV Globo trocam acusações
Sem intervalos comerciais, o programa "Repórter Record" exibiu a denúncia de que a Globo estaria tratando como terreno particular uma praça pública em São Paulo, além de acusar a emissora de falsificar documentos.
O programa retransmitiu entrevistas com políticos a respeito do "monopólio" da emissora, alegando que essa prática seria "prejudicial à democracia".
Ainda nessa linha, utilizou trechos de um documentário britânico, "Muito Além do Cidadão Kane", para acusar a Globo de ter sido conivente com as autoridades da ditadura militar brasileira.
Pedofilia e islamismo
Depois das críticas dirigidas à Globo, o Repórter Record mostrou uma entrevista exclusiva com o bispo Edir Macedo, que está no centro das acusações dirigidas contra a quadrilha.
Na entrevista, feita nos Estados Unidos, Macedo afirma que as acusações contra ele não são novas, e que as recebe com "alegria -- por causa da fé"
O bispo afirmou que "claro que há bispos ruins na igreja", mas disse que eles são expulsos da organização quando se descobrem irregularidades. Macedo citou como exemplo um suposto caso de pedofilia nos Estados Unidos: "A igreja colaborou com a polícia nesse caso".
Quando perguntado pela repórter qual sua ambição, ele disse que pretende "colocar a Record lá no topo".
"E com a igreja?", continuou ela. "Pretendo chegar aos países muçulmanos", respondeu Edir Macedo. "Eu sei que é uma guerra danada lá, mas é nossa ambição".
* Washington Alves/Light Press/AE
"Diploma de dizimista" de Edson Luiz de Melo. Sua mãe conta que por causa da igreja o filho teve que ser internado
"Fantástico" atira de volta
A edição do programa "Fantástico" da noite deste domingo também deu prosseguimento à troca de acusações. Em reportagem mais curta que o concorrente, mostrou casos de fiéis que teriam sido coagidos a doar mais dinheiro do que poderiam.
Uma das entrevistadas dizia que após ter doado cerca de R$ 100 mil à Igreja Universal, não tinha mais dinheiro para comer e almoçava as amostras grátis distribuídas nos supermercados.
O "Fantástico" também citou o caso de Edson Luiz de Melo, ex-zelador, de 45 anos de idade, portador de um "diploma de dizimista" (veja imagem ao lado). Dulce Conceição de Melo, de 65 anos, mãe de Edson, entrou com a ação na Justiça contra a Igreja Universal do Reino de Deus por prejuízo de R$ 55 mil.
O mesmo programa mostrou uma mansão em Campos do Jordão que seria propriedade de Edir Macedo e que "virou ponto turístico" na cidade.
Guerra das TVs
A troca de acusações entre Globo e Record dominou o telejornal das duas emissoras na última semana, em uma escalada de acusações desencadeada pela abertura do processo no Ministério Público sobre lavagem de dinheiro e formação de quadrilha por parte dos líderes da Igreja Universal.
Na terça-feira, o "Jornal Nacional" veiculou reportagem de dez minutos sobre as acusações, ao lado de imagens de 1995 do bispo Edir Macedo ensinando pastores a convencer fiéis a doar dinheiro.
A resposta veio na noite seguinte. O "Jornal da Record", durante 14 minutos, fez ataques à Globo e mostrou obras de caridade mantidas pela Universal. Para a Record, a cobertura da concorrente é um "ataque direto e desesperado" de quem tem medo de perder "o monopólio dos meios de comunicação no Brasil". O texto afirmava "não ser novidade que a família Marinho usa a televisão para seu jogo de interesses" e que "o poder da família Marinho teve origem na ditadura militar".
Ao mesmo tempo, a reportagem da Globo (9,5 minutos) detalhava as acusações do Ministério Público contra a Universal e destacava que "a Promotoria concluiu que empresas de comunicação estão entre os que receberam ilegalmente" dinheiro de fiéis. Mostrava imagens de um templo para ilustrar a acusação de que "a religião é apenas um pretexto para a arrecadação de dinheiro".
Na quinta-feira, a Record ampliou a cobertura e, em 22 minutos, disse que, com os "ataques" da Globo, "a fé de todos esses fiéis foi ridicularizada". Insistiu ainda no foco no lado empresarial da Globo. "A ligação com o submundo dos golpes financeiros está presente na Globo desde o seu nascimento."
O "JN" do mesmo dia diminuiu o tempo destinado ao tema, para 6,5 minutos. Sempre citando o Ministério Público ou jornais, reforçou que "o dinheiro doado pelos fiéis para a caridade" acabou "usado em benefício do grupo de Edir Macedo".
A Globo fez nova reportagem na sexta-feira, de seis minutos e 15 segundos. Reproduziu reportagens de jornais e foi atrás do destino de R$ 10 milhões apreendidos com um líder da Universal em 2005. Informou que a igreja já fez seis recursos para reaver o dinheiro, mas não conseguiu convencer a Justiça.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Ter com Deus
Jaj!
SAC Divino
Abraços a todos!